domingo, 6 de abril de 2008

Damage Control


Palavras...

Palavras podem significar tanto ou nada.
Palavras podem estar cheias de sentimentos puros e verdadeiros assim como podem ser vazias e ruins.

O ser humano, por norma, fala muito e, por vezes, nada diz.

É possível falar durante horas e haver apenas meros segundos de magia nas palavras por nós ditas.

Em certas alturas, o melhor a fazer é calar para que nos façamos entender melhor.

Nem sempre as palavras são necessárias para que nos possamos exprimir e ser deveras compreendidos.

Um gesto ou um olhar significam muito mais do que um punhado de palavras impulsivas ou de caso pensado.

Por vezes, o melhor a fazer é silenciar.

Silenciar para não magoar.
Silenciar para não ofender.
Silenciar para não esperançar.
Silenciar para não amar.
Silenciar para não odiar.
Silenciar para não chorar.
Silenciar para não arrepender.
Silenciar para não (ou menos) sofrer.

O silêncio vale muito. Um gesto vale mais ainda.

Nada nos custa pensar duas vezes antes de falar. Seja isso para impressionar, magoar, adorar ou até mesmo refilar.

Pensar, falar, gesticular, silenciar...

Cada um escolhe a forma de expressão que achar mais adequado.

Mas convenhamos que, por vezes, silenciar pode ser o melhor controlo de danos que pode haver.

Para quem entender o que quero dizer, pensem lá e vejam se tenho ou não razão.

First Post

Antes de mais, quero referir que este blog será administrado por mim e por a minha companheira de pensamentos Laila. O blog será um escape á realidade e um catalisador de pensamentos, tudo de nossa autoria (salvo excertos que serão identificados). Obviamente a ideia não é agradar a ninguem, quem se identificar optimo, que não se identificar é assim mesmo...claro que estamos abertos a comentários...
Deixo então o primeiro texto de minha autoria...



O Melindravel poder do Nada


O Melindravel poder do Nada...
A inimaginável sinestesia do vazio,
A latejar por entre memórias e crepúsculos...

O esforço inglório...

A luta permanente contra o inimigo invisivel...
Aquele que desce pelo rio,
Apenas vemos a água a abrir perante a sua passagem...

O bolor que se faz sentir no ar,
nas folhas dos livros lidos por aquele azul...

O Melindravel poder do Nada...

Racha aquela nota...
Estilhaços de melodia no chão...
Composições desfeitas...

Tudo composto...em vão...

O esforço inglório...

O Melindravel poder do Nada...